Sobre a data
Dia 12 de abril é celebrado o Dia Nacional de Enfrentamento à Psicofobia, data que abre espaço para combater o preconceito e o estigma relacionado às pessoas que enfrentam doenças e/ou transtornos mentais.
A campanha oficial e que marca a conscientização desta data tão importante é idealizada pela Associação Brasileira de Psiquiatria - ABP, que há 10 anos busca mobilizar, acolher e conscientizar a sociedade sobre a relevância dos cuidados com a saúde da mente.
Muito além dos números
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, mais de um bilhão de pessoas vivem com algum tipo de transtorno mental no mundo.
Por sua vez, o Relatório global anual “Estado Mental do Mundo 2022”, afirma que o Brasil possui o 3º pior índice em saúde mental no mundo.
Ainda assim, em meio a um cenário alarmante, o Panorama da Saúde Mental, Idealizado pelo Instituto Cactus, em parceria com a AtlasIntel, afirma que apenas 19% dos brasileiros consultaram psicólogo ou psiquiatra nos últimos 12 meses.
MAIS DE
1 bilhão
DE PESSOAS VIVEM COM ALGUM TIPO DE TRANSTORNO MENTAL
O estigma
O estigma, que pode ser definido como uma condição ou estado que é negativamente desvalorizado, resultando em discriminação ou exclusão de uma pessoa ou grupo dentro da sociedade, ainda é muito presente nas relações, tornando-se um desafio a ser superado para que a pauta da saúde mental seja tratada de uma forma próxima, justa e sem julgamentos.
Nós acreditamos que o diálogo é o primeiro passo para as barreiras construídas pelo estigma. É por meio dele que trabalhamos a promoção da saúde da mente e a conscientização por uma sociedade mais acolhedora.
Acolher, Conscientizar e Mobilizar!
Diante desse cenário, surge a necessidade urgente de promover a conscientização e ações efetivas para combater a psicofobia.
Acolher as pessoas que sofrem com problemas de saúde mental. É fundamental que todos se sintam seguros para buscar ajuda e apoio sem o medo de serem julgados ou estigmatizados. A acolhida deve ser feita em todos os ambientes, desde o familiar até o profissional e comunitário.
Conscientizar por meio de informações precisas e educativas. Isso envolve desmistificar conceitos errôneos, desconstruir estigmas e promover uma cultura de empatia e compreensão. Isso porque a falta de entendimento sobre questões relacionadas à saúde mental é um dos principais fatores que alimentam a psicofobia.
Mobilizar governos, instituições, profissionais de saúde, educadores, líderes comunitários e a sociedade em geral para implementar políticas públicas, programas de prevenção e tratamento, além de campanhas de conscientização. A luta contra a psicofobia requer ação coletiva.