Assistência psicológica

Alguns planos de saúde cobrem este tipo de atendimento, mas, se você não tem convênio médico, selecionamos algumas opções gratuitas ou por contribuição consciente disponíveis.


O apoio de um profissional é uma das principais atitudes, que a pessoa que está passando por algum transtorno psíquico precisa tomar, mas nem sempre é possível pagar um atendimento psicológico.

Segundo um levantamento realizado pelo Ministério da Saúde, locais onde existem Centros de Apoio Psicossocial, os CAPS, ou uma iniciativa do SUS, o risco de suicídio reduz em até 14%.


Rede Privada

Atendimento gratuito ou por Contribuição Consciente

MAPA SAÚDE MENTAL: desenvolvido pelo Instituto Vita Alere, reúne diversos locais no Brasil que oferecem atendimento online e presencial gratuito ou por contribuição consciente.


FACULDADES DE PSICOLOGIA: oferecem tratamento psicológico à comunidade. O atendimento é realizado por alunos, que estão cursando os últimos semestres, e supervisionado por professores. Normalmente, é necessário fazer um cadastro prévio, para depois ser chamada para passar por uma triagem, onde será avaliado e encaminhado para o tratamento.

PODE FALAR: Acolhimento para pessoas 13 e 24 anos que precisam conversar.


BURNOUTADOS ANÔNIMOS: grupo de apoio aberto e gratuito com encontros online mensais entre pessoas passando pela Síndrome de Burnout.

PSYMEET SOCIAL: oferece um meio simples e direto de contatar psicólogos profissionais. Todos os atendimentos sociais custam R$30,00.


Rede Pública

Atendimento SUS

A estrutura de assistência à saúde da mente conhecida por  Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) envolve o Governo Federal, Estadual e Municipal. A maior parte dos atendimentos são feitos no CAPS (Centros de Atenção Psicossocial), que estão espalhados por todo o país.


O que são Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)?

Os CAPS são locais que prestam serviços à saúde, de caráter aberto e comunitário, e disponibilizam atendimento prioritário às pessoas com alguns transtorno da mente. Lá a pessoa receberá atendimento próximo da família, com apoio de uma equipe multidisciplinar, incluindo o cuidado terapêutico,  conforme o quadro de saúde de cada um. Nos CAPS, também, realizam acolhimento noturno e/ou cuidado contínuo em situações de maior complexidade.

Conheça algumas modalidades de CAPS, voltadas para transtornos mentais graves e persistentes, inclusive pelo uso de substâncias psicoativas:

  • CAPS I: Atendimento a todas as faixas etárias, atende cidades e ou regiões com pelo menos 15 mil habitantes.

  • CAPS II: Atendimento a todas as faixas etárias, atende cidades e ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes.

  • CAPS III: Atendimento com até 5 vagas de acolhimento noturno e observação; todas faixas etárias; atende cidades e ou regiões com pelo menos 150 mil habitantes.

  • CAPS i: Atendimento a crianças e adolescentes, atende cidades e ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes.

Antes de ser atendido, a pessoa passará por uma triagem que irá encaminhá-la para o tratamento mais adequado.

ATENÇÃO: Se o município não possuir nenhum CAPS, o atendimento de saúde mental é feito pela Atenção Básica, principal porta de entrada para o SUS, por meio das Unidades Básicas de Saúde ou Postos de Saúde.


Ambulatórios Multiprofissionais de Saúde Mental

Este serviço é formado por médico psiquiatra, psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, enfermeiro e outros profissionais que atuam no tratamento de pacientes que apresentam algum transtorno mental. Eles estão disponíveis em ambulatórios gerais e especializados, policlínicas e/ou em ambulatórios de hospitais, ampliando o acesso à assistência em saúde mental para pessoas de todas as faixas etárias com transtornos mentais mais prevalentes, mas de gravidade moderada, como transtornos de humor, dependência química e transtornos de ansiedade, atendendo às necessidades de complexidade intermediária entre a atenção básica e os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).