Estar na Pele da Marcela: Página 03

Como eu me sinto quando estou com crise de ansiedade


Esses dias tive uma crise de ansiedade fortíssima, que inclusive me impediu de participar de um evento familiar e de um evento para qualificação profissional.

Ao conversar com as minhas melhores amigas, uma delas mencionou sobre o filme Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (que inclusive somos muito fãs). Sabe aquela cena em que os Dementadores atacam o Harry e ao decorrer do filme ele aprende como se proteger deles?

Para quem nunca assistiu ao filme ou leu os livros, vou fazer uma breve explicação aqui: 

“Os Dementadores são criaturas das trevas que consomem a alegria humana, criando um ambiente de frio, de escuridão, de tristeza e desespero. Devido a seu poder de drenar a alegria e esperança dos humanos, eles receberam o encargo de guardar a prisão de Azkaban, onde eles impedem que os prisioneiros tenham desejo ou vontade de escapar. Sua habilidade mais conhecida, além de roubar a alegria, é o “Beijo do Dementador” que é o ato de extrair a alma humana através da boca, não deixando nada além de um corpo. O feitiço que é capaz de repelir essas criaturas é o Expecto Patronum, ou o Feitiço Patronus. No filme, Harry tem o auxílio do professor Lupin, para aprender a lidar com a situação”.

Dias depois, refleti muito sobre isso e, é dessa forma que me sinto, quando estou com uma crise de ansiedade, parece que tem um Dementador sugando todas as minhas forças, que consome toda minha alegria, fico sem ar, um sentimento muito ruim toma conta de mim, tenho náuseas e vômito, crise de choro e entro em desespero.

No filme, Harry aprende a lidar com os Dementadores, usando o seu Patronum, lembrando de momentos felizes e após ao ataque ele come chocolate, que o ajuda a se sentir melhor. Eu também tenho aprendido a gerenciar isso em mim. É necessário termos em mente que é um processo que exige muita paciência e foco, eu confesso, mas aos poucos vamos aprendendo a gerenciá-los.

Descobri que em mim, os gatilhos são os Dementadores e que o meu Patronum que é a Oração, então, começo a conversar com Deus, assim vou me sentindo mais calma e aquele sentimento ruim vai indo embora. Colocar uma música que gosto, comer chocolate e conversar com pessoas que me fazem sentir acolhida, também me faz bem, além do tratamento médico é claro, que não pode ser dispensado. É muito importante que façamos o acompanhamento médico!

Por isso é tão importante, trabalharmos o autoconhecimento, pois só assim saberemos identificar qual é o nosso Patronum, além do tratamento médico, que no meu caso vejo como o professor Lupin, ou seja, aquele profissional que sabe como te ajudar a lidar com o problema.

Você já sabe qual o seu Patronum? Que tal parar para pensar o que te ajuda ficar bem nesses momentos de crises? Faça esse autoexame, anote se for necessário.

Lembre-se você não está sozinho(a), sinta-se acolhido(a) e abraçado(a) por mim, estamos juntos nessa jornada em busca de uma vida mais leve e feliz. Fique à vontade para me procurar nas redes sociais, ficarei feliz em te conhecer. Beijos e até a próxima! 


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Marcela Reis

Curiosa e aspirante por tecnologia e inovação, formou-se em Direito, mas não se via advogando. Buscou especialização nas carreiras inovadoras do mundo jurídico e se encontrou na Controladoria Jurídica. Após anos trabalhando no cargo de liderança e ter adoecido por Burnout, teve que fazer uma pausa para cuidar da saúde física e mental. Durante esse período descobriu a paixão pela escrita e pela área de Gestão de Pessoas.

Marcela Reis

Curiosa e aspirante por tecnologia e inovação, formou-se em Direito, mas não se via advogando. Buscou especialização nas carreiras inovadoras do mundo jurídico e se encontrou na Controladoria Jurídica. Após anos trabalhando no cargo de liderança e ter adoecido por Burnout, teve que fazer uma pausa para cuidar da saúde física e mental. Durante esse período descobriu a paixão pela escrita e pela área de Gestão de Pessoas.

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