Estar na Pele do Mateus: Página 02

Pensamentos ocultos da educação

Lembro-me, com muita clareza e detalhes, da época dos vestibulares, foi tão intenso e assombroso que esse fantasma permanece. É ridiculamente estranho definir um curso de faculdade com tão pouca experiência baseada em apenas teorias.

Primeiramente, gostaria de destacar meu ponto de vista sobre o papel do sistema educacional. Por mais que seja um lindo cenário de formação de pequenos seres, ao final parece que tudo se resume a passar em uma (várias) prova(s). Prova que não prova nada!

A desconexão entre escola, faculdade e mercado de trabalho é evidente. São 3 ambientes completamente diferentes, em que a prática se difere muito da teoria. Fora o fato do abismo instaurado entre educação pública e privada, sendo altamente decisivo para continuação da formação acadêmica.

No último ano do colégio, a gastrite apareceu pela primeira vez, algo que hoje é crônico e de origem emocional, isso porque haviam muitos questionamentos sobre a escolha, sobre o futuro de 4, 5 anos. Todos somos inteligentes em nosso ambiente ou especialidade, porém sob pressão, o emocional pode não dar conta. É assustador chegar numa prova com confiança e, quando o tempo começa, simplesmente esquecer, o coração erra as palpitações e você desliza. Isso aconteceu comigo ano passado em provas de concurso, que não diferem muito da ideia dos vestibulares.

Ou seja, na escola aprendemos teorias, que são rapidamente esquecidas quando saímos dela, e na faculdade são mais teorias, nesta, ocultas às práticas do mercado de trabalho. Isso que, pessoalmente falando, vejo como uma fórmula básica de aula e provas pra passar de ano que cai por terra no trabalho, e na época senti um vazio muito grande de propósito, "e agora?", “trabalhar apenas pra trabalhar?”.

Não se resumam a isso pois somos muito maiores que uma nota de prova ou de um cargo no trabalho.

***

Mateus Vieira 

Bem-vindos ao meu mundinho, população, eu. Um ansioso de carteirinha que encontrou na sala de aula um lugar de conforto, para ouvir e falar. Paulistano e caçula da família, aprecio um bom sono, uma boa comida e uma boa companhia. Um profissional em desconstrução da burocracia da administração e aspirante a cuidador do meio ambiente e das pessoas.



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