Por fora bela viola, por dentro...
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informa: a saúde mental é um estado de bem estar no qual o indivíduo é capaz de usar suas próprias habilidades para recuperar-se do stress rotineiro, ser produtivo e contribuir na comunidade em que está envolvido. Porém, devem-se levar em consideração quais são essas tais habilidades necessárias para manter um estado mental sadio mediante uma sociedade em desequilíbrio, que dentre outros extremismos, exige ritmos acelerados de trabalho e trata o indivíduo como mais um número a lucrar no mercado capitalista da atualidade.
Dessa maneira, passa a existir uma representação de vidas mais que perfeitas. Crianças, jovens e também adultos passam a acreditar genuinamente em tudo que é apresentado nas redes sociais, e essas informações passam a ser a representação de uma sociedade plena, tornando-se o objetivo primordial de cada internauta.
Isto posto, nos traz à luz do conhecimento a importância de promover a abordagem dos reais valores que qualificam um ser humano no seu convívio social. Distanciar-se da ideia de perfeição presente nas redes sociais. É incontável o número de pessoas influenciadas pelas propagandas diárias, elas informam que para ser como seus ídolos, basta comprar os produtos que estão sendo divulgados por essas celebridades! Atualmente vivemos um estado de confusão mental que: basta ter o tênis do Neymar para poder tornar-se um jogador de futebol com o mesmo desempenho esportivo.
Contudo, ter uma noite de sono revigorante, momentos para descanso mental, uma boa alimentação, atividades físicas com freqüência, procurar e promover relações sociais acolhedoras, em determinados casos buscar acompanhamento terapêutico, são tópicos importantes para proporcionar uma vida em que a mente esteja equilibrada e revigorante. Alimentar a mente com atividades desse tipo permite criar “músculos mentais saudáveis” para identificar as armadilhas que o cotidiano nos apresenta, evitando assim os desequilíbrios que podem ocorrer com a saúde mental.
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Carol Roso
Eterna estudante, no momento cursa psicanálise. Desenvolve projetos voltados para o aprimoramento pessoal e interpessoal. Comunicadora formada em relações públicas, dedica-se a entender e auxiliar as pessoas com suas dores e angústias do dia a dia, propondo terapias em grupo e atendimentos individuais.
Nosso desejo sexual pode variar ao longo da vida e isso não é um problema. Dependendo da nossa rotina, da nossa saúde física e mental, da nossa idade, da nossa sensação de bem-estar, dentre outros fatores, podemos estar com maior ou menor libido, sem necessariamente ter algo de errado. Mas quando essas alterações se tornam persistentes e prejudicam a vida da pessoa, algo deve ser feito para reequilíbrio do organismo.