Estar na Pele da Joice: Página 05
Quando foi que eu falei sobre sexualidade?
“Você se sente confortável para falar sobre sexualidade?” - uma vez me perguntaram. Confesso que, de imediato, congelei, mas disse sim. Honestamente, não acho que eu estava preparada ou confortável, mas a minha vontade era de dissertar sobre o tema sem nenhuma vergonha.
Afinal, crescemos com tantas ideologias diferentes, tantas crenças e tantas opiniões que, ao final do dia, escutamos pouco o que a sexualidade representa para nós e como nos relacionamos com ela.
Honestamente, hoje, tenho consciência do quanto gostaria de ter me aprofundado mais. Em contrapartida, me sinto bem por, finalmente, expressar os meus sentimentos que ficaram trancados por tantos anos.
Não acredito que exista uma regra para sexualidade. A Organização Mundial da Saúde até dá uma definição de que a sexualidade é entendida como um estado de bem-estar físico, mental e social, mas no final do dia precisa fazer sentido para você. É para ser leve. É para despertar autoconhecimento. É para fazer bem.
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Joice
Tia da Duda e da Ana, comunicóloga, relações públicas por formação, ama fotografar pessoas e plantas, escreve para se encontrar e é uma mulher em busca de sanidade há muitos anos. Acredita no poder das pequenas e boas ações e que o amor é a chave para um mundo melhor.
Nosso desejo sexual pode variar ao longo da vida e isso não é um problema. Dependendo da nossa rotina, da nossa saúde física e mental, da nossa idade, da nossa sensação de bem-estar, dentre outros fatores, podemos estar com maior ou menor libido, sem necessariamente ter algo de errado. Mas quando essas alterações se tornam persistentes e prejudicam a vida da pessoa, algo deve ser feito para reequilíbrio do organismo.