Estar na Pele da Joice: Página 13
Tempo, vai devagar
Há alguns dias, estava navegando pelo meu Instagram quando me deparei com um post de aniversário de um bebê em que a mãe dizia assim: “tempo, vai devagar”. Olhei para as minhas sobrinhas, Duda e Ana, 17 anos e 10 anos respectivamente, e pensei: “tempo, vai devagar”.
Recentemente, o meu pai completou 70 anos. Celebrei e pensei: “tempo, vai devagar”. Em julho, faço 28 anos. “Tempo, vai devagar”.
A verdade é que a vida acontece agora e o agora às vezes passa e a gente nem percebe. Provavelmente, a minha avó, que hoje tem mais de 90 anos, já se questionou sobre a velocidade do tempo ou até mesmo sobre a forma que aproveitamos o tempo.
Será que realmente estamos valorizando o presente que é cada dia? Ou será que a vida é sobre isso? Viver e às vezes perceber que estamos vivendo.
Não sei se existe uma resposta certa, mas certamente o desejo do tempo ir devagar está atrelado a um bom sentimento, a um amor, a uma memória ou até um apego.
Querer voltar no tempo é um desejo de muitas pessoas. Viver o presente com a presença é o de outras.
O futuro, em alguns momentos, me dá medo. Talvez seja a minha personalidade controladora. Não saber o que me espera, aperta o meu coração.
Seja lá qual for a sua relação com o tempo, viva.
Cuide-se.
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Joice
Tia da Duda e da Ana, comunicóloga, relações públicas por formação, ama fotografar pessoas e plantas, escreve para se encontrar e é uma mulher em busca de sanidade há muitos anos. Acredita no poder das pequenas e boas ações e que o amor é a chave para um mundo melhor.
*As opiniões expressas na coluna Estar na Pele não refletem diretamente as posições editoriais do Instituto Bem do Estar, são baseadas nas experiências dos colunistas e suas versões do fato, sendo a ideia da coluna um diário aberto onde autores podem expressar suas experiências de forma genuína se aproximando dos leitores.
Nosso desejo sexual pode variar ao longo da vida e isso não é um problema. Dependendo da nossa rotina, da nossa saúde física e mental, da nossa idade, da nossa sensação de bem-estar, dentre outros fatores, podemos estar com maior ou menor libido, sem necessariamente ter algo de errado. Mas quando essas alterações se tornam persistentes e prejudicam a vida da pessoa, algo deve ser feito para reequilíbrio do organismo.