Perfeccionismo e depressão
Você teme cometer erros? É bastante autocrítico? Frequentemente está insatisfeito, lamentando ou ruminando? Seu perfeccionismo o deixa indeciso ou impede de correr alguns riscos? Cuidado, pois o perfeccionismo e o medo podem estar te imobilizando de viver algumas experiências e olhar para as situações de uma perspectiva diferente. Ser diligente pode ser bastante gratificante, mas, às vezes, nossos padrões e expectativas são tão altos que se tornam irrealistas, gerando um frequente sentimento de frustração.
Quando estamos deprimidos, personalizamos os erros, acreditando piamente que, se cometemos um equívoco, a culpa é totalmente nossa. Muitas vezes, gostaríamos de conhecer o futuro antes de ele acontecer e achamos que um erro não é uma inconveniência, mas sim uma catástrofe. Ao falharmos, nos rotulamos de forma extrema e negativa como incapazes, acreditando não conseguir fazer nada direito.
Portanto, gostaríamos de compartilhar algumas dicas para lidar com o seu perfeccionismo de forma mais leve, funcional e positiva.
1 - Perceba que todos cometem erros. Se não estiver convencido, pergunte às pessoas.
2 - Um erro não é o fim do mundo. Pense nos erros que você aprendeu a conviver?
3 - Você não precisa se lamentar dos erros, e sim reconhecê-los e seguir em frente.
4 - Se o perfeccionismo absoluto não está funcionando, pratique a imperfeição bem-sucedida.
5 - Quais padrões está usando para se julgar? Será que não são padrões altos demais e inalcançáveis? Ou até mesmo será que você já não os alcançou e não consegue enxergar ou dar valor para suas conquistas?
6 - Você se sente secretamente orgulhoso de seu perfeccionismo?
7 - O seu perfeccionismo diz que você não é suficientemente bom? Aceite que ser “suficientemente bom” é suficientemente bom.
8 - Desenvolva uma voz interna de bondade, aceitação e autoamor.
A depressão é uma doença recorrente que produz alteração de humor caracterizado por tristeza profunda e sentimento de desesperança. Vale lembrar que qualquer pessoa, independentemente de renda, educação, etnia e gênero, pode ter depressão. Caso você se sinta dessa forma, procure por um psicólogo ou psiquiatra o quanto antes.
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Ricardo Milito
Diretor do Conselho de Científico do Instituto Bem do Estar. Psicólogo e administrador com experiência no segmento organizacional e projetos sociais. Curioso, observador e disposto a ajudar as pessoas buscarem respostas para suas questões. Acredita no potencial do ser humano.
Nosso desejo sexual pode variar ao longo da vida e isso não é um problema. Dependendo da nossa rotina, da nossa saúde física e mental, da nossa idade, da nossa sensação de bem-estar, dentre outros fatores, podemos estar com maior ou menor libido, sem necessariamente ter algo de errado. Mas quando essas alterações se tornam persistentes e prejudicam a vida da pessoa, algo deve ser feito para reequilíbrio do organismo.