Semana Nacional de Conscientização sobre a Depressão
Foi sancionada este ano, a Lei 14.543, que institui a Semana Nacional de Conscientização sobre a Depressão, a ser celebrada anualmente, na semana que compreende o dia 10 de outubro (Dia Internacional da Saúde Mental).
A lei já está em vigor e traz uma série de objetivos para o enfrentamento da doença, como:
promover debates, palestras e eventos abrangendo todos os aspectos da doença;
estimular a implementação e divulgação de políticas públicas para o enfrentamento da doença;
divulgar os avanços obtidos em diagnóstico e tratamento; e
difundir as formas de acesso à saúde mental.
No Senado, a relatora da iniciativa foi a senadora Zenaide Maia, do PSD do Rio Grande do Norte, que é médica. Para ela, além da conscientização sobre a depressão, a campanha anual pode ser uma forma eficiente de diagnosticar a doença nos primeiros estágios.
Segundo a OMS, a depressão será também a doença que mais gerará custos econômicos e sociais para os governos, devido aos gastos despendidos com o tratamento da população e às perdas de produção, e que as nações pobres serão as mais atingidas.
A depressão é uma doença grave e cada vez mais comum na sociedade. Para ser diagnosticada, os sintomas devem ocorrer por duas semanas no mínimo.
Os sintomas que você sente podem variar, assim como a intensidade deles, quanto tempo duram e o quanto afetam sua vida diária.
Alguns sinais comuns de depressão:
Como você pode se sentir
Abatido, chateado ou choroso
Inquieto, agitado ou irritado
Culpado, inútil e deprimido
Vazio e entorpecido
Isolado e incapaz de se relacionar com outras pessoas
Não encontrando prazer na vida ou nas coisas que você normalmente gosta
Irritado ou frustrado por coisas menores
Uma sensação de irrealidade
Sem autoconfiança ou autoestima
Sem esperança e desesperado
Sentindo-se cansado o tempo todo
Como você pode agir
Evitar eventos sociais e atividades que você normalmente gosta
Comportamento autolesivo ou suicida
Dificuldade em falar, pensar com clareza ou tomar decisões
Perder o interesse por sexo
Dificuldade em lembrar ou se concentrar nas coisas
Usar mais tabaco, álcool ou outras drogas do que o habitual
Dificuldade para dormir ou dormir demais
Sem apetite e perdendo peso, ou comendo mais do que o normal e ganhando peso
Dores físicas e dores sem causa física óbvia
Movendo-se muito lentamente ou ficando inquieto e agitado
Segundo o Ministério da Saúde, entre 90 e 95% dos pacientes apresentam melhora de quadro com ação antidepressiva. O próprio Sistema Único de Saúde oferece tratamento, que pode se realizado na Atenção Primária, nos Centros de Atenção Psicossocial e nos ambulatórios especializados.
O apoio de um profissional é uma das principais atitudes, que a pessoa que está passando por algum transtorno psíquico precisa tomar, mas nem sempre é possível pagar um atendimento psicológico. Aqui você encontra locais de atendimento psicológico da rede pública e privada, que prestam atendimento gratuito ou por contribuição consciente.
Nosso desejo sexual pode variar ao longo da vida e isso não é um problema. Dependendo da nossa rotina, da nossa saúde física e mental, da nossa idade, da nossa sensação de bem-estar, dentre outros fatores, podemos estar com maior ou menor libido, sem necessariamente ter algo de errado. Mas quando essas alterações se tornam persistentes e prejudicam a vida da pessoa, algo deve ser feito para reequilíbrio do organismo.