Bom humor é escolha para uma vida mais leve!
Com certeza você já escutou a frase: a vida é como é, e a escolha de olhar com bom ou mau humor para as situações que se apresentam, é uma tomada de decisão, portanto temos a opção de escolher como levar a vida.
Você faz parte da turma que acorda e se irrita por abrir os olhos? Que pergunta bom dia para quem? Que não fala pela manhã? Que acorda de mau humor.
Ou você faz parte da turma que agradece por mais um dia de vida? Que distribui bom dia pelo simples fato de se perceber vivo! Que acorda de bom humor.
Sendo o humor um estado de espírito, é variável, até mesmo circunstancial, e absolutamente normal (e saudável) ter uma história de vida povoada por alterações de humor que podem acontecer de uma hora para outra, isso significa que estamos reagindo aos eventos.
No âmbito da psicologia, o humor é relativo a uma atitude benevolente que realça o grotesco de um comportamento sem a frivolidade do cômico nem a crueldade da sátira. Observe que não se trata do tal humor ácido, irônico, sarcástico e nem o que oprime ou deprecia a outra pessoa.
Aqui me refiro ao estado emocional e afetivo com o qual nos relacionamos. No bom humor temos o positivo manifestado no riso, nas palavras e gestos que expressam uma visão otimista da adversidade, e que possibilitam ver as coisas de maneira mais leve, o que facilita a nossa vida, além de amenizar a tristeza e promover o sorriso no outro, proporcionando alegria ao ambiente.
Escolher pelo bom humor é inteligência emocional, os benefícios são muitos, como unir pessoas, aumentar a intimidade, contribuir para o estado de felicidade, fortalecer o sistema imunológico, aumentar a energia vital, diminuir a dor pela liberação da endorfina, proteger contra os efeitos do estresse, encontrar respostas criativas, estimular o lado direito do cérebro, que desperta a intuição, o sentimento, a percepção e a sensação.
Pessoas alegres tendem a ter uma vida mais longa, é também um decreto ao desejo de viver, dizer SIM a vida com um sorriso no rosto!
Ser mal humorado também é uma escolha. Pessoas que optam pelo mau humor são reclamonas, vivem lamentando, ranzinzas, insatisfeitas, não veem nenhuma graça na vida, e naturalmente são de poucas amizades, afinal quem gosta de ficar próximo a pessoas deste perfil?
Mal humor é diferente do transtorno de humor, que apresenta causas multifatoriais, que podem ter origens genéticas, psicossociais ou os dois. Perturbações do humor podem acontecer devido alterações bioquímicas no cérebro, como o déficit no metabolismo da serotonina, hormônio responsável pela sensação de bem-estar e equilíbrio do humor.
Quando você sente algo, o seu organismo aumenta a produção de certos hormônios. Esses, por sua vez, alteram a química do cérebro. Níveis inadequados de certos hormônios, como o cortisol (estresse) ou a dopamina (prazer), podem impactar diretamente o humor.
Para te auxiliar na escolha entre o bom ou mau humor, reflita no que faz seu bom humor ou riso aflorar? Quais situações tiram o seu bom humor? Como você reage ao mau humor de outras pessoas? Como o bom humor colabora para a melhoria do seu dia? O que seu bom humor traz de positivo para a sua vida e a das pessoas a sua volta? É mais fácil viver com um sorriso no rosto ou lágrimas nos olhos?
Compreendo que algumas situações exigem maior dedicação para manter o bom humor, e que algumas vezes a seriedade e a formalidade da ocasião, podem coibir a expressão da alegria, provocando introspecção e até mesmo reprimir este comportamento mais expansivo, mas é ocasional.
Buscar viver o bom humor com base em alegria e leveza é uma tarefa que você pode escolher edificar em sua vida. Que tal criar uma lista de atividades que promovem o bom humor? Buscar olhar o lado positivo da situação nas adversidades; permitir-se sorrir, brincar, divertir-se, revigorar-se, alimentar seu otimismo, pensamentos e sentimentos positivos de forma continua, aumentar sua longevidade e encontrar um propósito para alegrar-se!
O melhor riso é aquele que contagia, é agradável e faz bem a todo mundo!
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Crystiane Faria Feijes
Uma profissional que olha para a mente humana: consciente e inconsciente, as relações intra e interpessoais, a família, a estrutura da formação da psique (traumas, sintomas, dores e doenças), as forças de caráter, saúde mental, sonhos, sucesso, sentido da vida, são assuntos recorrentes nestes 10 anos de atendimentos psicanalítico e sistêmico. E quanto mais ela se coloco a serviço deste algo maior, que envolve a todos nós, mais observa o universo brilhante, e ainda inexplorável que somos.
Nosso desejo sexual pode variar ao longo da vida e isso não é um problema. Dependendo da nossa rotina, da nossa saúde física e mental, da nossa idade, da nossa sensação de bem-estar, dentre outros fatores, podemos estar com maior ou menor libido, sem necessariamente ter algo de errado. Mas quando essas alterações se tornam persistentes e prejudicam a vida da pessoa, algo deve ser feito para reequilíbrio do organismo.