Por onde andam os humanos?

A psicologia positiva, primeiro campo científico a estudar a felicidade, indica cinco pilares para uma vida feliz: emoções positivas, engajamento, relacionamentos, significado e realizações.

Somos cobrados constantemente a ser forte, não chorar ou não reclamar, mas esquecemos que somos seres com emoções e sensações e que se não forem reconhecidas trarão consequências para a nossa vida. 

Quero te convidar a pensar que janeiro pode representar para você uma folha em branco, onde você pensa, reflete e coloca neste papel suas metas, seus objetivos, seus desejos, mas também suas dores, suas dificuldades e tudo aquilo que de alguma maneira você acredita que não é capaz de vencer ou de realizar.

Quantas vezes você já ouviu a frase: “engole o choro”, “homem não chora” ou ainda “você já está uma mocinha e não pode chorar”? Quantas vezes somos obrigados a esconder as nossas emoções, a não falar para o outro o que estamos sentindo ou ainda fazer de conta que não estamos passando por uma situação difícil?

Você sabia que existe uma área da ciência que estuda a felicidade? Isso mesmo! Não é sobre doenças e transtornos da mente, mas sim, como viver uma vida mais feliz, que nos permita florescer e sentir-nos plenos. 

Mas o meu ponto aqui, e que muito me fez refletir, é a que extremo podemos incorrer na tentativa de ir no sentido oposto ao artificial e padrões de beleza opressores?

Eu só posso escrever do que está cheio o meu coração, e no dia de hoje eu acordei reflexiva, com a música “Paciência” do Lenine em minha mente, a vida é tão rara, tão rara.

Ao longo destes anos como psicanalista eu acolhi em meu consultório este público, que chega em busca de ajuda para ser aceito por familiares, amigos e sociedade da maneira que são, em sua essência e identificação.

Curiosidade é uma força de caráter muito interessante, sua potencialidade é garantia de uma vida mais ampla, repleta de soluções e com uma visão ampliada do mundo, além de colaborar para as relações humanas.

O amor ao aprendizado oferece experiências positivas em relação ao conhecimento, o que possibilita ao indivíduo gozar de bem-estar psicológico e físico ao adquiri-lo. Quanto vale um comportamento moldado em sabedoria?

Você faz parte da turma que acorda e se irrita por abrir os olhos? Que pergunta bom dia para quem? Que não fala pela manhã? Que acorda de mau humor.

No artigo de hoje a Crys Feijes nos apresenta mais duas virtudes humanas, que se complementam: a sabedoria e a justiça.

As pessoas que possuem bravura são mais dispostas a lutar por aquilo que acreditam, possuem mais força física e emocional para superar desafios, obstáculos e problemas, pode sem hesitar, dar a vida para salvar outra pessoa, são indivíduos reconhecidos como fontes de inspiração para as pessoas a sua volta, assim como permite superar seus limites e reafirmar suas convicções.

Escuto com frequência no consultório e mesmo nas rodas de conversas informais, que após a pandemia, tudo se tornou mais difícil, medos, incertezas, escassezes, transtornos psicológicos como depressão e ansiedade, ganharam uma proporção avassaladora, e as queixas e reclamações só aumentam a cada dia, uma onda de pessimismo, fatalismo e desânimo assola a humanidade. Qual seria a solução para este caos?

Reconhecer e dizer ao outro: eu sinto muito, é trazer para si a responsabilidade que compete a cada um em uma relação, eu assumo os meus 50%, e deixo o outro com os seus 50%, o que a pessoa irá decidir, é uma escolha dela, todos crescem nesta atitude.

O amor é uma força de caráter, que faz parte da virtude Humanidade, logo, todos nós, de um jeito ou de outro, sabemos o que é o amor, inclusive, a falta que faz o amor.

A generosidade é uma força de caráter, que faz parte do escopo das virtudes. Neste artigo primeiro artigo, a autora traz uma reflexão sobre generosidade, que tem relação clara e direta, para constituir o estado de bem-estar e saúde mental.

A maior métrica para prever a satisfação e o engajamento no trabalho é o apoio social percebido pelo funcionário. E a satisfação e o engajamento no trabalho estão diretamente relacionados à produtividade.

Pesquisas constatam que ser gentil nos faz felizes, além de ajudar a diminuir nossa pressão sanguínea e incentivar conexões sociais mais fortes.