Felicidade no Trabalho ou Felicidade do Trabalhador?
Nunca na história das organizações, vimos o movimento tão crescente por oferecer a possibilidade de experienciar níveis de bem-estar e felicidade no trabalho.
As organizações estão se colocando como protagonistas do bem-estar dos trabalhadores, entendendo em primeira instância o impacto de um colaborador saudável para o melhor desempenho das suas funções e aos poucos entendendo também sua relevância no bem-estar geral na vida das pessoas.
Por permanecermos tanto tempo no trabalho e darmos um significado tão grande a esse pilar da nossa vida, a empresa pode ser um fator de saúde ou adoecimento.
A grande questão é que esse movimento vem ganhando mais discussões sobre “como” gerar esse bem-estar. Vemos o tempo todo diversas críticas sobre empresas que apenas implementam iniciativas de meditação, um escritório mais atrativo ou lançam um canal de apoio individualizado. A crítica é construtiva e faz com que as empresas se esforcem para fazer o papel de não só proporcionar alguns meios para uma jornada individual do colaborador, mas também na educação e sensibilização da importância do tema para as pessoas.
Iniciativas citadas acima focam no bem-estar e felicidade do trabalhador, mas como implementar Felicidade no Trabalho?
O primeiro ponto é assumir a corresponsabilidade da empresa em manter um ambiente e uma cultura inspiradora, segura e frutífera para que as iniciativas de bem-estar consigam prosperar e não serem apenas analgésicos em uma cultura tóxica.
Uma cultura que valoriza o bem-estar, cria rituais para que isso se concretize no dia a dia das equipes, capacita todos os níveis da liderança para que sejam semeadores dessa cultura, permitindo diversidades e adversidades, normalizando conflitos, críticas e valorizando as forças e individualidades.
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Bruna Fesneda Melo
Bacharel em Administração de Empresas, Pós-Graduando em Psicologia Positiva e Ciência do Bem-Estar, Instrutora de Yoga e Meditação, Certificação em Cultura de Segurança Psicológica, Chief Happiness Officer e Desenvolvedora Humana. Atua como Consultora de Bem-Estar em multinacional, sendo responsável por desenvolver estratégias de bem-estar integral, programas, atividades e experiências para colaboradores e liderança. Palestrante, facilitadora de workshops e uma apaixonada por levar a cultura da felicidade de do bem-estar para o trabalho e o trabalhador.
Nosso desejo sexual pode variar ao longo da vida e isso não é um problema. Dependendo da nossa rotina, da nossa saúde física e mental, da nossa idade, da nossa sensação de bem-estar, dentre outros fatores, podemos estar com maior ou menor libido, sem necessariamente ter algo de errado. Mas quando essas alterações se tornam persistentes e prejudicam a vida da pessoa, algo deve ser feito para reequilíbrio do organismo.