Deixe as emoções saírem!
Quantas vezes você já ouviu a frase: “engole o choro”, “homem não chora” ou ainda “você já está uma mocinha e não pode chorar”? Quantas vezes somos obrigados a esconder as nossas emoções, a não falar para o outro o que estamos sentindo ou ainda fazer de conta que não estamos passando por uma situação difícil?
Quando falamos de emoções, podemos descrever como reações que vivenciamos em resposta a uma determinada situação, que poderão ser positivas ou negativas.
Somos formados por experiências que resultam em nossos comportamentos que nos mostram como reagimos a cada situação. Entender como é que funcionamos, o que nos desestabiliza emocionalmente e o que nos causa alegria é fundamental para termos uma vida “saudável”.
Dependendo da situação que nos encontramos, encaramos as situações da vida de uma forma e reagimos com base nesse momento. É como aquele velho ditado que diz: “agora foi a gota d’água” para algo que na verdade não é tão impactante.
Mas, afinal, o que as emoções têm a ver com a nossa saúde física e mental?
Ah, tem tudo a ver!
As emoções podem ter um impacto significativo em nossa saúde física e mental. Quando experimentamos emoções negativas, como estresse, ansiedade, raiva ou tristeza, nosso corpo libera hormônios do estresse, como o cortisol, que podem afetar negativamente nosso sistema imunológico e aumentar o risco de doenças.
O estresse crônico, por exemplo, pode levar a uma série de problemas de saúde, como pressão alta, doenças cardíacas, problemas digestivos e distúrbios do sono. Além disso, as emoções negativas podem afetar nosso comportamento, levando-nos a adotar hábitos pouco saudáveis, como comer em excesso, fumar ou beber em excesso, o que também pode contribuir para problemas de saúde.
Quando bloqueamos as emoções, o corpo recebe um sinal de que algo está errado. É como se ele fosse invadido por um organismo estranho, podendo evoluir para doenças físicas e mentais, prejudicando a nossa qualidade de vida.
Por outro lado, emoções positivas, como felicidade, gratidão e amor, podem ter efeitos benéficos em nossa saúde. Elas podem fortalecer nosso sistema imunológico, reduzir o risco de doenças cardíacas, melhorar a qualidade do sono e promover uma vida mais saudável de maneira geral.
Não existe uma fórmula mágica que deve ser seguida diariamente, já que as pessoas são diferentes e cada uma tem uma forma de reação. A certeza que temos é que não se pode negligenciar as emoções e fazer de conta que nada está acontecendo. É necessário reconhecer as emoções, saber qual o poder que elas têm sobre nós e como devemos reagir quando elas acontecem.
Se você estiver enfrentando dificuldades emocionais que afetam sua saúde, é sempre recomendável buscar o apoio de um profissional de saúde, como um psicólogo ou médico, que poderá oferecer orientação e tratamento adequados.
É como usar um sapato apertado. Num primeiro momento ele pode servir, mas quando você começar a andar, ele vai começar a pegar na parte mais sensível do seu pé e se você continuar, chegará um momento que não conseguirá mais andar e não vai adiantar só trocar o sapato. Será necessário tratar a ferida causada para depois, conseguir caminhar bem novamente.
Falar o que sentimos não nos torna fracos, pelo contrário, mostra o que verdadeiramente somos, sem barreiras ou negação.
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Andreza Bolato
Graduada em Psicologia pela Universidade Paulista, MBA em Administração pela FUNDACE - USP, e Pós graduação em Psicologia Positiva em andamento pela Pontifícia Universidade Católica do RS. É Life Coach pela Sociedade Latino Americana de Coaching e possui certificação DISC pela ATools. Tem experiência de 23 anos na área de Recursos Humanos, com desenvolvimento de pessoas, gestão de carreira e seleção. Atua como Coach para o desenvolvimento das competências comportamentais e na psicologia tem um foco para o autoconhecimento, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida, buscando a saúde física e mental.
Nosso desejo sexual pode variar ao longo da vida e isso não é um problema. Dependendo da nossa rotina, da nossa saúde física e mental, da nossa idade, da nossa sensação de bem-estar, dentre outros fatores, podemos estar com maior ou menor libido, sem necessariamente ter algo de errado. Mas quando essas alterações se tornam persistentes e prejudicam a vida da pessoa, algo deve ser feito para reequilíbrio do organismo.