Iniciação da mulher
Para qualquer mulher do mundo, existe um dia que, geralmente, ela nunca irá esquecer, o dia que marca o limite entre a sua infância e o início de sua vida adulta, o dia de sua primeira menstruação, a sua menarca. Da noite para o dia, aquela menina que muitas vezes ainda brinca de boneca, pode gerar uma nova vida e dessa maneira ela passa a ser vista como uma pequena mulher, mesmo com seu corpo ainda em formação.
A partir daí nascem questões importantes a serem observadas, o acesso a absorventes que muitas vezes é reduzido para meninas e mulheres em situação de pobreza, as impedindo de ir às escolas e ter uma vida social/profissional sadia; Nota-se também um preconceito, sempre velado, mas instalado na sociedade, o qual rotula a mulher no sentido de que em seus dias menstruais existe a possibilidade de um desequilíbrio emocional. Fator este, que enraizado na sociedade, muitas vezes diminui o acesso a profissões de destaque e sua evolução e crescimento no mundo corporativo.
Essa mulher que passa por questões de preconceito e traumas sociais pelo simples fato de ter uma fisiologia feminina quer e precisa adequar-se ao mundo profissional, e ela se dedica ao máximo em estudos e cursos acadêmicos, muitas vezes sendo mais qualificada que vários homens, porém mesmo nessas condições ela não é selecionada para vagas de emprego e/ou oportunidades que possibilitem um cargo mais alto nas organizações. Esse preconceito é velado, e essa mulher acaba desempenhando um papel reduzido ou estagnado nas empresas.
Esses traumas e questões geram uma dificuldade que a menina enfrenta desde o início de sua vida adulta. Apesar de vivermos em uma sociedade que não é inclusiva e não compreende questões íntimas da fisiologia feminina, após muitos projetos de organizações não governamentais, e muitas discussões, há alguns dias foi autorizada a distribuição gratuita de absorventes disponibilizados em cestas básicas e para meninas e mulheres em situação de vulnerabilidade.
Uma das facetas da mulher é enfrentar essas questões muitas vezes atuando com empreendedorismo, usando sua criatividade para trabalhar na sociedade conduzindo negócios e possibilitando um campo profissional mais inclusivo e compreensivo com relação às questões femininas que ultrapassam a menstruação, tais como a maternidade, educação e cuidados da infância, entre outras questões que envolvam as atividades da mulher.
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Eterna estudante, no momento cursa psicanálise. Desenvolve projetos voltados para o aprimoramento pessoal e interpessoal. Comunicadora formada em relações públicas, dedica-se a entender e auxiliar as pessoas com suas dores e angústias do dia a dia, propondo terapias em grupo e atendimentos individuais
Nosso desejo sexual pode variar ao longo da vida e isso não é um problema. Dependendo da nossa rotina, da nossa saúde física e mental, da nossa idade, da nossa sensação de bem-estar, dentre outros fatores, podemos estar com maior ou menor libido, sem necessariamente ter algo de errado. Mas quando essas alterações se tornam persistentes e prejudicam a vida da pessoa, algo deve ser feito para reequilíbrio do organismo.