Estar na Pele de Rhaviel: Página 01
Sobre o que escrever, essa é a grande pergunta, em nenhum momento pensei que o tema LGBT ia ser meu primeiro post, mas com certeza é o mais adequado.
Sally é um garoto trans com problemas para se comunicar, e se descobrir gay foi algo tão assustador, que a única coisa que queria era sumir.
Jack é um garoto bissexual com problemas pra se manter em um relacionamento, namorou muito novo, e ser trocado foi algo que ele não conseguiu lidar na época.
Chara é um/a garota/o gênero fluido, e nunca se importou com a opinião dos outros, só quer poder assumir os estereótipos de aparência entre homem e mulher, sem se importar com pronomes.
A semelhança entre eles? São todos criações minhas, meus próprios OCs (Original Character), e cada um leva uma parte de mim, e de pessoas que me inspiraram a criá-los na alma.
A semelhança entre eles? Eles sofrem, sofrem coisas que eu já sofri, que meus amigos já sofreram, e que você com certeza já deve ter sofrido também.
Sou um garoto trans e bissexual com problemas de pânico que está a poucos meses de completar seus dezoito anos. Na minha família, além da minha mãe, ninguém mais sabe. As coisas que eu preciso esconder, e consequentemente, fazer meus amigos esconderem, é grande demais, sinto que tenho um fardo pesado em minhas costas.
Pertencer a uma comunidade nem sempre é bom, sei que pessoas como eu vivem menos, sei os perigos que corro assumindo esse risco, e muitas vezes penso que seria mais fácil só aceitar as coisas como são e me conformar com o desconforto, mas também quero correr o risco, saber como tudo irá se desenrolar.
Embora seja difícil, e muitas vezes queira desistir, e às vezes até odeie ter que pertencer a tal comunidade, que sempre foi retalhada pelo preconceito, ainda quero carregar essa bandeira azul, rosa e branca nas costas com muito orgulho, calar a boca de uma sociedade hipócrita e mostrar que eu sou sim capaz de seguir, viver, e no fim, me tornar tudo aquilo que eles já disseram que jamais conseguiria.
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Rhaviel
Oi.
Meu nome é Rhaviel, e sou um adolescente passando para o estágio de jovem adulto.
Ainda existem muitas coisas em minha mente que se encontram tão nubladas, que sou incapaz de ver um palmo à minha frente, mas quem sabe, com um pouco de arte, escrita, e um toquezinho de filosofia não sejamos capazes de tornar essa névoa mais branda?
Se tiver afim de conversar me procure lá no Instagram: 77.Haru.77
Um poema sem fim" é como a Laura descreve seu processo terapêutico. Entre sonhos realizados e sentimentos de falta, ela compartilha a realidade de viver em meio a contradições. Tanta vontade de viver, mas também o peso de uma leveza que parece desconfortável.