Climatério e a saúde da mente da mulher
O climatério compreende toda uma fase de transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo, ou seja, é quando a mulher sai de sua fase fértil até chegar em sua última menstruação (menopausa). Geralmente, é marcada por grandes variações hormonais, que provocam alguns sinais característicos.
Veja aqui as questões emocionais e psicológicas que marcam essa fase:
Irritabilidade e ansiedade, que ocorre devido uma diminuição dos neurotransmissores responsáveis pelo humor, como a dopamina e serotonina;
Mau humor e pouca paciência;
Insônia - muitas mulheres se queixam de problemas relacionados ao sono;
Cansaço e falta de disposição/energia, muitas vezes fora do comum, tornando difícil qualquer esforço físico ou mental, também pela falta de sono;
Angústia, muitas vezes causada pela questão da percepção da mulher em relação ao envelhecimento e como ela se sente em relação a isso;
Diminuição da memória;
Tristeza constante ou depressão - importante ficar de olho nesse quesito, principalmente, se há um histórico de depressão ao longo da vida, ou teve predisposição, pois isso pode agravar durante este período. Atenção!
Diminuição da libido, com o aumento do estresse e da frustração, a mulher pode vir a sentir que não satisfaz mais seu parceiro e a ela mesma.
Esses sintomas e sinais não estão ligados somente ao climatério!
Ao longo da vida estamos sujeitos a sentir alguns pontos que aqui descrevi. Por isso, a avaliação médica é fundamental para você cuidar melhor desse momento que está vivenciando.
Vale ressaltar, que o climatério e a menopausa não são doenças, mas sim, fases naturais do ciclo de vida da mulher, como o aparecimento da menstruação, por exemplo.
A psicoterapia ajuda muito nessa fase, para ressignificar, com um novo sentido, trazer mais alívio para a mulher, e fortalecer sua autoestima! Sim! Temos muitas ferramentas que podemos buscar para nos cuidar!
Para isso, procure atendimentos terapêuticos com profissionais qualificados (terapeutas, psicanalistas e psiquiatras ).
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Camila Jacob
Graduada em psicologia pela PUC Campinas, há 16 anos. Especialista em Treinamento em Psicoterapia Breve Psicanalítica, pela Unicamp. Atuou por 10 anos, como Matriciadora de Saúde Mental na Rede Pública. E trabalha com Psicoterapia, há 16 anos, em consultório próprio.
É preciso ficar atento quando a comida deixa de ser um meio para se alimentar, e passa a ser o contrário, se transforma em algo do qual a pessoa se torna dependente, e sente angustiado, necessitando dessa forma, comer para “curar momentaneamente” essa angústia.