Estar na Pele da Ana: Página 05
Ufa!!! Cheguei 2021
Não consigo pensar nos 365 dias que tenho pela frente, sem pensar, lembrar e refletir sobre tantos ensinamentos que o ano que passou me trouxe. Foram muitas incertezas, momentos de desespero, dúvidas, medos, choros e risos, mas tudo banhado a muito aprendizado, muitos encontros comigo mesma, muitas lindas descobertas, dezenas de desconstruções e reconstruções.
Chego a esse novo caderno da vida, a mais esse ano, de uma maneira muito mais consciente do que comecei o ano que se passou. Me sinto mais conhecedora de mim, mais forte nos meus ideias e planos pra vida. Acredito, hoje mais do que nunca, que toda dificuldade que passamos na vida é sempre uma oportunidade para nos reinventarmos, descobrirmos novos caminhos dentro do nosso caminho … é quase como cavar um novo poço quando o anterior já não enche mais de água.
Durante quase toda minha vida tive pra mim que chorar era sinal de fraqueza, que pedir ajuda era vergonhoso, que não saber o que fazer era sinal de que eu não tinha dado certo na vida. Entretanto, descobri no choro uma grande possibilidade de esvaziar o que às vezes transborda. Compreendi que pedir ajuda é um ato tão genuíno quanto ajudar, pois se pedimos ajuda é porque sabemos que não estamos só. Dar certo ou não, não tem nada a ver com saber ou não o que fazer, afinal, dar certo é relativo e está atrelado ao que cada um entende sobre, e não saber o que fazer, é mais do que justo vez ou outra, ainda mais vivendo em uma sociedade que nos cobra diariamente sabermos o que queremos da vida, logo, não é justo fazer isso comigo mesma.
Neste exato momento da minha vida me sinto exatamente onde deveria e gostaria de estar, que é perto de mim, me apoiando, me acolhendo, me deixando ser acolhida e acolhendo, pois sinto mais do que nunca que apoiar a mim e aos meus é uma das maiores demonstrações de afeto que se pode ter.
E você, já se apoiou, incentivou, abraçou ou acolheu hoje?
Faça, é extraordinário!
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Ana Cardoso
Apaixonada pela vida. Rir e fazer rir é uma boa dose de terapia da felicidade. Quando rimos, damos ao cérebro um momento de pausa, para viver apenas aquela sensação. Escrever me liberta, me conecta a minha constante metamorfose, me ajudando a entendê-la melhor a cada dia. Quando compartilhamos o que sentimos, ou vivemos, estamos de alguma maneira nos curando. O amor pra mim é a melhor e maior escolha para um mundo melhor.