A forma como vivemos a insegurança nos dias de hoje
A insegurança é um estado emocional cada vez mais comum entre as pessoas. Ao longo da vida, iremos experimentar essa sensação por muitas vezes. Em uma troca de emprego, a decisão pelo término de um relacionamento, até a opção de colocar ou não um filho em uma determinada escola. Ou seja, muitas vezes trazem limitações em nossos relacionamentos e nas tomadas de decisão. Parece que todas as vezes que estamos diante de situações que pensamos ser perigosas, surge o sentimento de não nos sentirmos capazes de enfrentá-las sozinhos.
Mas o que seria a insegurança? Vamos lá! A insegurança emocional é definida como uma sensação de desconforto, que é desencadeada pela pessoa acreditar ser inútil, não ser aceita, ou não ser boa o suficiente. A emoção que ela sente no contexto da insegurança é o medo, que por sua vez gera grande angústia. Muitas vezes ao longo da vida e, principalmente, na infância, criamos um sistema de crenças, que vão tomando uma proporção dentro da nossa psique, a ponto de nos paralisar frente à algumas situações.
A insegurança emocional é o fator principal em uma grande parte dos transtornos mentais e, que muitas vezes, resulta em baixa autoestima e depressão. É um comportamento complexo, que surge de diferentes motivos pessoais.
Com todo esse peso que carregamos ao nos sentirmos inseguros, com o estado emocional frágil; o sentimento de inferioridade, incapacidade, medo de fracassar, sentir que não é merecedor de algumas conquistas (auto sabotagem), medo de não ser aceito e, ainda por cima, criticado são as sensações mais comuns de quem sofre com a insegurança constante.
Livrar-se de suas inseguranças não é uma tarefa fácil, mas também longe de ser impossível!
As formas para cuidar de um quadro de insegurança é trabalhar com o fortalecimento da autoestima (incluindo a autoimagem e autoconfiança). É importante entender como a pessoa se vê, como ela se sente com ela mesma.
Precisamos, também, compreender as crenças que a pessoa insegura tem de si e dos outros. Como essas crenças apareceram, como surgiram.
Aprender a questionar seus pensamentos e compreender como tais pensamentos podem ser auto limitantes. Fortalecer os pensamentos positivos ressaltando suas vitórias e pontos positivos, exercitando a gratidão.
Além de trabalhar a independência, aumentando a sua autoconfiança. A necessidade de se comparar aos outros também é colocado em reflexão.
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Camila Jacob
Graduada em psicologia pela PUC Campinas, há 16 anos. Especialista em Treinamento em Psicoterapia Breve Psicanalítica, pela Unicamp. Atuou por 10 anos, como Matriciadora de Saúde Mental na Rede Pública. E trabalha com Psicoterapia, há 16 anos, em consultório próprio.