Quantas vezes você já ouviu a frase: “engole o choro”, “homem não chora” ou ainda “você já está uma mocinha e não pode chorar”? Quantas vezes somos obrigados a esconder as nossas emoções, a não falar para o outro o que estamos sentindo ou ainda fazer de conta que não estamos passando por uma situação difícil?

Nunca havia imaginado que a força acolhedora da coletividade pudesse proporcionar tanta cura. Corrigindo: a força acolhedora da coletividade feminina. Através de um poderoso senso de pertencimento, de compartilhar dores e desafios, de se identificar e ter empatia, o milagre surge.

Você sabia que existe uma área da ciência que estuda a felicidade? Isso mesmo! Não é sobre doenças e transtornos da mente, mas sim, como viver uma vida mais feliz, que nos permita florescer e sentir-nos plenos. 

O dia 20 de novembro, como o Dia Nacional da Consciência Negra em referência a morte de Zumbi dos Palmares, nasceu dos esforços de diversos movimentos pretos brasileiros representados pelo Movimento Negro Unificado (MNU) há algumas décadas atrás, a fim de reivindicar e evidenciar o reconhecimento da contribuição da população afro-brasileira na cultura e no desenvolvimento desse país.

Mudar de país é como nascer de novo, alguns dizem. Eu não acho que seja bem isso. Mas também não sei exatamente o que acho. 

Eu tenho um costume de enviar cartas para mim mesma. Antes, eu escrevia no papel, dobrava e escondia em algum canto. Meses ou anos se passavam, até que eu fosse me deparar com aquele bilhete destinado a uma versão minha do futuro que agora já era presente. 

Ouvindo uma palestra gravada sobre autoconhecimento da brilhante Professora Lúcia Helena Galvão, ela diz uma frase que fica ressoando em meu coração: “Seremos estranhos para nós mesmos por quanto tempo?”

Ser gentil é um ato de moralidade que é direcionado mais para o contexto social, mas será que ser gentil deve ser apenas feito para os outros? Será que devemos dedicar nossos esforços apenas para outras pessoas?

É a primeira vez que escrevo depois de muito tempo. Bom, na verdade escrevi alguns poemas nas últimas três semanas, mas em termos de escrever para ouvir a minha própria mente é a primeira. Acho que, sem brincadeira, fiquei mais de um ano sem tocar numa folha de papel ou abrir uma página em branco no docs e agora percebi que não era pelo motivo que eu imaginava.

Mas o meu ponto aqui, e que muito me fez refletir, é a que extremo podemos incorrer na tentativa de ir no sentido oposto ao artificial e padrões de beleza opressores?

Foi sancionada este ano, a Lei 14.543, que institui a Semana Nacional de Conscientização sobre a Depressão, a ser celebrada anualmente, na semana que compreende o dia 10 de outubro (Dia Internacional da Saúde Mental).

Querida vida, Tampouco lembro quando você me presenteou com a possibilidade de vir ao mundo. Me sinto como a 22 do filme “Soul” desbravando a Terra com todo seu potencial, olhando para as árvores, sentindo o ar passar em sua pele e reconhecendo o poder de construir boas relações. 

Uma dieta equilibrada pode ajudar a minimizar os principais sintomas comuns e promover uma experiência mais suave no uso de antidepressivos.

Tive uma infância memorável. Minha definição mais próxima seria, como o título do filme  Girl, interrupted, embora não tenha conexão direta com o mesmo. Por conta da morte trágica do meu pai aos 11 anos, a infância foi se tornando cinza. Conheci a morte, tão definitiva e cruel.

Toda vez que eu abro esse arquivo sinto vontade de chorar, mas acho que chegou a hora de falar de uma das coisas que me levaram a ter depressão, um dos motivos que depois de muita terapia eu consegui identificar.

Acredito que nesse mundo e no mundo etéreo (uma das certezas que carrego), a única e mais importante bagagem é a experiência.

Dá pra acreditar que meu último Estar na Pele foi escrito há um ano? Pois é, vou explicar.

Eu só posso escrever do que está cheio o meu coração, e no dia de hoje eu acordei reflexiva, com a música “Paciência” do Lenine em minha mente, a vida é tão rara, tão rara.

Se você pudesse escolher uma opção como fonte inesgotável, qual seria?

A saúde mental é uma dimensão fundamental do bem-estar humano e deve ser abordada de maneira abrangente na busca pelos Objetivos do Milênio da Agenda 2030.